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Segundo dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), elaborado pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF), a inflação na capital registrou um aumento de 0,34% em maio, marcando uma redução de 0,21 ponto percentual (p.p.) em comparação com a taxa de abril (0,55%).

O Distrito Federal apresenta um desempenho positivo em relação a outras áreas do país. No mês de maio, os preços no DF tiveram a quarta menor variação entre as 16 capitais consideradas na pesquisa, ficando abaixo da média nacional do IPCA, que foi de 0,46%.

Apesar de alguns aumentos específicos, os sinais de desaceleração da inflação no DF refletem um ambiente econômico mais equilibrado e favorável para os consumidores.

Dos nove grupos de produtos e serviços analisados, sete apresentaram aumento de preços, com destaques para saúde e cuidados pessoais (0,92%) e habitação (0,67%). Esses aumentos foram impulsionados principalmente pelos ajustes nos planos de saúde (0,04 p.p.) e na energia elétrica residencial (0,08 p.p.). A passagem aérea teve o maior impacto no mês, com uma variação de 8,46% nos preços, contribuindo com 0,13 p.p. para a inflação.

Por outro lado, itens como gasolina, com uma queda de 2,26% nos preços e uma contribuição negativa de -0,16 p.p., ajudaram a conter a inflação. A redução nos preços de vestuário (-0,66%) e comunicação (-0,11%) também contribuiu significativamente para a moderação da inflação em comparação ao mês anterior.

INPC

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de maio registrou 0,27% no DF, abaixo da média nacional de 0,46%. A energia elétrica residencial teve o maior impacto positivo, com aumento de 2,41% e contribuição de 0,11 p.p., especialmente relevante para famílias com renda de um a cinco salários mínimos. Por outro lado, destacaram-se negativamente a gasolina (-2,15% e -0,16 p.p.) e as frutas (-2,89% e -0,03 p.p.).